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CIRCULAR 01
INFORMAÇÕES DA GIDE -2011
GIDE – Gestão Integrada da Escola
Sistema de Gestão para as Escolas, que integra os aspectos políticos, estratégicos e gerenciais inerentes à área educacional, com foco em resultados da atividade-fim, processo ensino-aprendizagem. Desta forma, a GIDE tem por objetivo melhorar significativamente os resultados da escola, tendo como referência as metas do IDEB, ENEM, Avaliações Estaduais entre outras.
A GIDE é um sistema gerencial avançado, que fala a língua da escola, testado no alcance da melhoria dos resultados. Ao implementar a GIDE, as escolas terão como principais benefícios:
- Redução do trabalho, dispersão de energia e talento nas escolas com a implementação de um instrumento de gestão; Conversão do esforço da equipe escolar para o aluno; Implementação do gerenciamento científico baseado em fatos e dados; Identificação correta e precisa dos fatores que influenciam negativamente os resultados da escola e que precisam ser trabalhados (Índice de Formação de Cidadania e Responsabilidade Social – IFC/RS).
IFC/RS? É o Índice de Formação de Cidadania e Responsabilidade Social -
- O indicador gerencial utilizado na GIDE é o IFC/RS e, com sua aplicação, a escola estará apta a obter informações necessárias a uma análise consistente e profunda sobre seus RESULTADOS, sobre O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM e MEIOS RELATIVOS À VERTENTE AMBIENTAL.
Qual a Importância da aplicação do IFC/RS?
- O IFC/RS é um raio X da escola. Permite a identificação correta, rápida e precisa dos fatores que influem nos resultados. Ainda que sua coleta pareça trabalhosa e detalhada, a intenção é que a sua utilização crie na escola uma cultura de registro de seus principais dados/informações, dando-lhe oportunidade de se conhecer melhor e agir assertivamente, melhorando seus resultados.
Após a coleta do IFC/RS e preenchimento da árvore, a escola estabelecerá metas baseadas nas variáveis da Dimensão resultados e as metas globais (IDEB, IFC/RS). O Sistema GIDE engloba as dimensões pedagógicas, estratégicas e gerenciais. É orientada pelo método PDCA e balizada pelo indicador gerencial IFC/RS.
Obs.: Após essa etapa é elaborado o Plano de Ação que vai “impactar” as variáveis” que não estão de acordo com o padrão ou que estão prejudicando o total desenvolvimento da escola.
Currículo Mínimo X SAERJINHO
A Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC) reuniu um grupo de professores regentes da rede estadual para confeccionar um caderno sugestões e esclarecimentos acerca de algumas das habilidades que foram testadas no Saerjinho do primeiro bimestre de 2011.
As ações foram identificadas mediante as análises dos resultados dos alunos, que foram importantes para que a comunidade escolar receba uma atenção especial dos professores e alunos, no sentido de retomarem o estudo dessas habilidades, nos bimestres subseqüentes – em revisões ou aulas de reforço, com intuito de melhorarem o domínio e obterem melhores resultados nas próximas avaliações. O estudo ocorreu sob a orientação de uma equipe de profissionais do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) da Universidade Federal de Juiz de Fora, a mesma instituição responsável pela elaboração e condução das avaliações bimestrais na rede estadual (Saerjinho).
A Seeduc reforça ainda que os próprios professores façam a avaliação das habilidades críticas (aquelas que tiveram os piores índices de acerto) a partir da avaliação dos resultados específicos de suas turmas, a fim de concentrarem suas práticas no reforço das habilidades mais necessárias para aquele grupo determinado de alunos. Recomendamos, para isso, que os professores acessem os resultados de suas turmas no site www.saerjinho.caedufjf.net, com o auxílio do diretor de sua escola.
No entanto, oferecemos uma amostra, com cerca de cinco habilidades para cada ano ou série testado no Saerjinho, de Língua Portuguesa/Literatura e de Matemática, que esclarecem e ilustram algumas possibilidades de trabalho pedagógico, buscando não só o desenvolvimento da habilidade testada na avaliação, mas também uma maior interação entre turma e professor por meio de atividades dinâmicas.
O trabalho deseja também proporcionar um melhor entendimento a respeito das matrizes de referência dos exames externos aos quais os alunos são submetidos, sejam os de âmbito estadual ou nacional, em especial, o Saerjinho.
Essas orientações auxiliam um entendimento cada vez mais amplo de todos os profissionais da rede estadual sobre as avaliações externas e o alinhamento da sua prática diária às necessidades que o processo de ensino-aprendizagem impõe. A SEEDUC não tem a pretensão de estabelecer metodologias completas de reforço nem de suprir, com materiais didáticos, todas as necessidades do ensino que os professores identificarão, mas acredita que, por meio do roteiro elaborado, pode contribuir com o planejamento da aulas dos professores e com a elaboração de exercícios e ou atividades de reforço, tomando como ponto de partida os pré-requisitos referentes a cada descritor contido no Saerjinho do primeiro bimestre.
Por isso, cabem nesta proposta alguns esclarecimentos acerca da própria proposta do Saerjinho, especialmente em contraste com outro instrumento bimestral da SEEDUC, o Currículo Mínimo:
O Saerjinho é uma avaliação externa que permite que o professor e a escola acompanhem a evolução do aprendizado dos alunos bimestralmente, até a testagem final, no SAERJ, o que possibilita as adequações no plano de curso do professor, a fim de corrigir as deficiências mais apontadas em cada bimestre;
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O O Saerjinho não foi concebido para verificar o cumprimento do Currículo Mínimo pelo professor, mas está alinhado a este em muitas habilidades. Para avaliar as competências e habilidades propostas no Currículo Mínimo junto aos seus alunos, o professor deve valer-se de todo o conjunto de instrumentos de avaliações de que dispõe, inclusive o Saerjinho, que pode ser aproveitado para o cálculo da nota bimestral dos seus alunos com o valor e as características que o professor julgar mais adequadas;
· O Saerjinho não testa apenas as habilidades que devem ser trabalhadas naquele bimestre, mas um conjunto de habilidades que os alunos devem acumular ao longo de sua formação e que são testadas nas demais avaliações externas (SAERJ e SAEB ou Prova Brasil);
· O Saerjinho possui uma matriz de referência própria, que explicita quais são as habilidades que estarão sendo testadas a cada ano e bimestre. A matriz do Saerjinho encontra-se disponível para consulta e download nos sites: www.conexaoprofessor.rj.gov.br e www.rj.gov.br;
· Apesar de ambos conterem listagem de habilidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos, Currículo Mínimo e Matriz de Referência do Saerjinho diferem em seus objetivos.
Para melhor esclarecer essas diferenças, esquematizamos o quadro a seguir:
CURRÍCULO MÍNIMO | MATRIZ DE REFERÊNCIA SAERJINHO |
Define as competências e habilidades que devem compor formação básica ―ideal para o educando. | |
As competências e habilidades listadas referem-se àquelas que não podem deixar de ser desenvolvidas nas aulas da rede estadual, numa organização bimestral que leva em conta a carga horária da disciplina na matriz curricular, e considera que o professor, em seu plano de curso, fará os ajustes e complementações necessárias para o bom aproveitamento do processo de ensino-aprendizagem. | As habilidades listadas referem-se àquelas que os alunos devem ter acumulado ao longo da sua formação, além daquelas desenvolvidas no bimestre específico da testagem, conforme previsto no Currículo Mínimo. |
Apresenta todas as competências e habilidades básicas e necessárias aos objetivos da Educação Básica: formação cidadã para o mundo da cultura, do trabalho e/ou para estudos posteriores. | Apresenta aquelas habilidades passíveis de serem avaliadas em um teste de múltipla escolha, importantes para a formação básica e recorrentes das avaliações externas nacionais e estaduais às quais os alunos são submetidos. |
Reflete as seguintes referências: LDB, Diretrizes Curriculares Nacionais, PCNs, matrizes de Referência, Saerj, Prova Brasil / SAEB e Enem, temas e conteúdos relevantes na tradição e nas evoluções do ensino nas diferentes áreas de conhecimento científico. | Reflete as seguintes referências: Matriz da Prova Brasil ou Saeb e habilidades selecionadas do Currículo Mínimo. |
Orienta o planejamento de curso dos professores, de maneira ampla. É desenvolvido de acordo com a realidade de condições e alunado da rede estadual e em consonância com as exigências legais, as diretrizes nacionais e as avaliações externas a que nossos alunos são submetidos. | Orienta a construção de um diagnóstico, pelo professor, das habilidades importantes que seus alunos devem ainda desenvolver para que tenham um bom desempenho nas avaliações externas. |
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