Lavoisier afirmou que na natureza “[...] nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, o que é de fato verdade e facilmente comprovado naquele ambiente, podendo inclusive ser tal afirmativa poética aplicável em parte também na natureza humana.
Desde pessoas comuns até gênios sempre ouvimos falar ou presenciamos pessoas que criaram e criam muitas coisas: máquinas, objetos, artes, músicas, poemas, negócios, idéias, cursos, histórias e muito mais. Tudo isso é fruto de um rebento chamado criatividade e intelectualidade que, de alguma forma, se materializa causando o milagre da transmutação do abstrato em concreto. Uma espécie de milagre cerebral e assim surgem as coisas!
As próprias pessoas passam por um processo psicológico chamado automodelagem, onde o sujeito em crescimento toma para si características que é do outro e experimenta ingredientes diferentes que lhe atiçam a curiosidade e interesse para formar sua própria identidade. Isso é perfeitamente saudável quando a criança tem as melhores referências e terrivelmente trágico quando a criança e até o adolescente tem as piores referências.
Eventualmente alguns comportamentos adultos são imitados pelas crianças, pelos adolescentes e até mesmo por outro adulto. É muito comum ver a criança utilizando acessórios de sua mãe; ou o adolescente caracterizado ao estilo de seu ídolo cinematográfico ou mesmo o próprio adulto com trejeitos de seu chefe. A imitação é uma espécie de identificação com o outro e também muito saudável quando tais influências ajudam o sujeito fazer as melhores e mais íntimas escolhas de quem ele gostaria ser, sem deixar de ser ele mesmo.
Por derradeiro nesta reflexão tem a cópia. Ela não é automodelagem nem identificação. É uma espécie de apropriação indébita da personalidade alheia. Quando o sujeito não sabe ou não gosta ser quem é e por isso precisa muito de uma personalidade qualquer, menos a que tem. De forma inconsciente deforma a própria identidade quando tenta vestir-se de outra identidade, copiando tudo quanto possível. Pior quando essa cópia é no âmbito material e a pessoa quer ter tudo igual ao que o outro tem e isso é a manifestação clássica da inveja.
A inveja é sublimada na lisonja. Todo sujeito bajulador é no fundo invejoso. Ele se aproxima zelosamente repleto de amabilidade para espreitar e sorrateiramente tomar o que cobiça. A pessoa invejosa varia sua fala em pelo menos dois tipos de verbalizações: a bajulação e a vitimização. Essa é a estratégia para amistosamente distrair a atenção e aflorar a comoção da pessoa invejada e, posteriormente, tomar de assalto o que puder, deixando em sua vítima o sentimento de que foi enganado, roubado, usado e depois descartado.
Viver esse roubo que o ínvido te submete é constrangedor em qualquer área. Pior quando esse processo se dá no campo das idéias relacionadas ao trabalho. A idéia é sua, mas o invejoso fala como se dele fosse. Enquanto o ciúme é o medo de perder quem não se tem a certeza possuir; a cobiça, por sua vez, é o desejo de tomar do outro aquilo que se tem a certeza não poder conseguir pela própria competência.
A pessoa não criar, tudo bem! A pessoa se automodelar em você, tudo bem! A pessoa querer te imitar, quando não é pura macaquice, certamente é uma honra! Mas a pessoa querer te copiar apropriando sistemática e metodicamente de tudo que você tem e é, para mim considero como uma espécie de pirataria existencial. Algo que permeia o perfil dos sociopatas e psicopatas, cujas estratégias não terminam com o assassinato do sujeito invejado, mas com o assassinato psicológico de identidade, por isso o invejoso não respeita as referências, ignorando-as e suprimindo-as como puder, matando-as psicologicamente com toda sua força e perversidade.
Não é a cópia de idéias que me aflora a indignação, mas a ingratidão patológica dos que copiam. E não há maior pena aplicável a esses piratas existenciais do que o próprio sentimento de culpa e aflição que tais invejosos ingratos amargam em seus esporádicos momentos de consciência, quando e se eventualmente os tiver.
Desde pessoas comuns até gênios sempre ouvimos falar ou presenciamos pessoas que criaram e criam muitas coisas: máquinas, objetos, artes, músicas, poemas, negócios, idéias, cursos, histórias e muito mais. Tudo isso é fruto de um rebento chamado criatividade e intelectualidade que, de alguma forma, se materializa causando o milagre da transmutação do abstrato em concreto. Uma espécie de milagre cerebral e assim surgem as coisas!
As próprias pessoas passam por um processo psicológico chamado automodelagem, onde o sujeito em crescimento toma para si características que é do outro e experimenta ingredientes diferentes que lhe atiçam a curiosidade e interesse para formar sua própria identidade. Isso é perfeitamente saudável quando a criança tem as melhores referências e terrivelmente trágico quando a criança e até o adolescente tem as piores referências.
Eventualmente alguns comportamentos adultos são imitados pelas crianças, pelos adolescentes e até mesmo por outro adulto. É muito comum ver a criança utilizando acessórios de sua mãe; ou o adolescente caracterizado ao estilo de seu ídolo cinematográfico ou mesmo o próprio adulto com trejeitos de seu chefe. A imitação é uma espécie de identificação com o outro e também muito saudável quando tais influências ajudam o sujeito fazer as melhores e mais íntimas escolhas de quem ele gostaria ser, sem deixar de ser ele mesmo.
Por derradeiro nesta reflexão tem a cópia. Ela não é automodelagem nem identificação. É uma espécie de apropriação indébita da personalidade alheia. Quando o sujeito não sabe ou não gosta ser quem é e por isso precisa muito de uma personalidade qualquer, menos a que tem. De forma inconsciente deforma a própria identidade quando tenta vestir-se de outra identidade, copiando tudo quanto possível. Pior quando essa cópia é no âmbito material e a pessoa quer ter tudo igual ao que o outro tem e isso é a manifestação clássica da inveja.
A inveja é sublimada na lisonja. Todo sujeito bajulador é no fundo invejoso. Ele se aproxima zelosamente repleto de amabilidade para espreitar e sorrateiramente tomar o que cobiça. A pessoa invejosa varia sua fala em pelo menos dois tipos de verbalizações: a bajulação e a vitimização. Essa é a estratégia para amistosamente distrair a atenção e aflorar a comoção da pessoa invejada e, posteriormente, tomar de assalto o que puder, deixando em sua vítima o sentimento de que foi enganado, roubado, usado e depois descartado.
Viver esse roubo que o ínvido te submete é constrangedor em qualquer área. Pior quando esse processo se dá no campo das idéias relacionadas ao trabalho. A idéia é sua, mas o invejoso fala como se dele fosse. Enquanto o ciúme é o medo de perder quem não se tem a certeza possuir; a cobiça, por sua vez, é o desejo de tomar do outro aquilo que se tem a certeza não poder conseguir pela própria competência.
A pessoa não criar, tudo bem! A pessoa se automodelar em você, tudo bem! A pessoa querer te imitar, quando não é pura macaquice, certamente é uma honra! Mas a pessoa querer te copiar apropriando sistemática e metodicamente de tudo que você tem e é, para mim considero como uma espécie de pirataria existencial. Algo que permeia o perfil dos sociopatas e psicopatas, cujas estratégias não terminam com o assassinato do sujeito invejado, mas com o assassinato psicológico de identidade, por isso o invejoso não respeita as referências, ignorando-as e suprimindo-as como puder, matando-as psicologicamente com toda sua força e perversidade.
Não é a cópia de idéias que me aflora a indignação, mas a ingratidão patológica dos que copiam. E não há maior pena aplicável a esses piratas existenciais do que o próprio sentimento de culpa e aflição que tais invejosos ingratos amargam em seus esporádicos momentos de consciência, quando e se eventualmente os tiver.
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